Por conta das intenções do novo governo de furar o teto de gastos, destinar investimentos do BNDES para engenharias da América Latina e construir privilégios monetários com países de moeda inferior, o valor da moeda brasileira tem operado em baixa desde janeiro.
Isso tudo somado à redução do consumo de produtos tecnológicos, por conta do fim da pandemia, resultou em uma linha de demissões em massa por parte de grandes empresas de tecnologia, como a Loggi, PagBank, Loft, Hotmart, Me Poupe e outras.
A ideia de hoje é explorar como o Marketing pode maximizar a sua receita para que você não precise passar por isso, e caso a escassez financeira seja inevitável, ilustrar quais são as ferramentas que podem ajudar a gerir as crises entre os seus colaboradores e públicos-alvo.
01: Tenha uma máquina de vendas bem estruturada
A maioria das equipes comerciais prospectam as personas que mais combinam com os seus produtos. O problema é que esse modelo não é capaz de blindar a empresa de possíveis crises ou criar novas demandas de acordo com as oportunidades de mercado.
Para resolver esse problema, existem formas mais sofisticadas de construir uma área de vendas, compostas pelos passos de:
Inteligência de Mercado: direcionado pela sua persona, é importante construir análises macro ambientes, SWOTs, benchmarkings, índices de participação econômica e visualizações de quais são os principais compradores do mercado que você vende o seu produto. Essa entendimento te dará a visão necessária de onde estão as principais oportunidades de receita da atualidade, mesmo que ela seja de crise;
Prospecção criativa: obrigatoriamente todo o processo de prospeção vai passar pelos famosos inbound e outbound Marketing. Seja lá qual for a técnica que você aplique, tempos de crise exigem criatividade. Por isso proponha soluções para as demandas da sua persona de forma disruptiva, por meio dos seus anúncios, e-mails marketings, abas blogs e ações físicas. Abuse dos textos e artes fora da casinha;
CRM: depois de entender as dores da sua oportunidade de mercado e empurrá-la para a primeira fase do seu funil, é importante nutrí-la até o momento da proposta. Aqui é o momento mais precioso para criar demanda; se você conhece seu lead, é possível transformar datas e dados de comportamento em propostas irrecusáveis.
2: O P de produto deve estar extremamente alinhado a sua precificação
A arquitetura do quanto uma empresa cobra, normalmente está ligada ao preço das horas trabalhadas (setor de serviços) e a margens de lucro (no contexto de produtos que possuem gastos fixos, variáveis e impostos).
É essencial que você tenha suas horas de trabalho ou gastos mapeados com clareza, pois dessa forma você pode visualizar como entregar com o mínimo de recursos possíveis, um produto que tenha alta agregação de valor e pagamentos que te possibilitem uma margem de no mínimo 50% de lucro.
3: Como lidar com o pior cenário
Em contextos de crise, como os de precisar demitir funcionários, a luta contra o relógio é a maior prioridade. Por isso, ao invés de gastar tempo com um planejamento de como lidar com o problema, o primeiro passo é desenvolver um rápido diagnóstico e um plano de ação.
É recomendável que esse plano:
Comece com uma nota ou vídeo de posicionamento da empresa para todos os stakeholders da companhia;
Tenha como foco públicos específicos para se relacionar - nesse caso é importante que existam cronogramas de comunicados e conversas dirigidas diretamente para os colaboradores desligados e mantidos;
Monitorar e se posicionar com todos os veículos interessados, priorizando o relacionamento de acordo com os interesses da organização (linha editoriais, relevância, abrangência, tamanhos, representatividade e acessibilidade);
E desenvolver uma linha de programas que amenizem os danos causados aos envolvidos (essas ações precisam ser aplicadas e divulgadas).
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